quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
NÃO DEVIA
Quando você, de fato, amar alguém,
Que desdenha esse amor e nem parece
Perceber esse amor que você tem,
Que como coisa ruím a gente esquece,
E o seu amor, que tanta força tem,
Nem percebido seja e se confesse
A cada instante, neste olhar que vem,
Dizer, por tanto amor, quanto padece,
Vai morrer devagar, despercebido,
Como a folha que leva a ventania,
E some, como o amor já não querido,
Até que, sem querer, um belo dia,
Você vai se lembrar, arrependido,
Do amor que deixou ir e não devia.
Théo Drummond
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